terça-feira, 6 de outubro de 2009

Almoço FT em Genebra

DESCRIÇÃO DO ALMOÇO

Chegámos (Carlos Silva Lopes, José Pina, Ricardo Teixeira e Eu) de viagem no comboio de Zurique à cidade de Genebra. Devemos ter posto pé em terra por volta das 12h00 (onde o Renato Azambuja generosamente nos esperava) e logo nos dirigimos para o restaurante do Sr. Mota - A Tasca do Primo. No percurso, a familiaridade dos nomes Portugueses nas montras de vários restaurantes precipitou a consciência de que temos uma um lugar de destaque na restauração e na hotelaria desta belíssima cidade. Segundo consta, existem autênticos oásis de Portugal em algumas pastelarias e ruas, onde é difícil comer num restaurante que não seja detido ou gerido por Portugueses.

Depois de uma breve preparação logística de PC’s, som e estandartes, começaram a chegar os primeiros convidados para o almoço. O ambiente começou a descontrair-se e a Dona Célia (proprietária do restaurante) apressou-se a servir um aperitivo de vinho verde-rose, surpreendendo e encantando paulatinamente os que no pátio “alfacinha” defronte do restaurante se iam juntando para a primeira foto.

A conversa foi se estendendo até o apetite dominar. Nessa altura todos entraram e ocuparam aleatoriamente os seu lugares para receber um discurso caloroso e bem-humorado do Carlos Silva Lopes, que explicou a agenda e convidou todos a levantarem-se de novo para desfrutarem do buffet preparado.

Nas mesas, cada um teve de se apresentar num minuto encontrando as afinidades escondidas entre cada um, mas também houve tempo para discutir realidades mais concretas e identificar problemas que em conjunto conseguiremos resolver para o nosso país.

No final do almoço, o Carlos desafiou cada um na sala a apresentar-se perante todos acrescentando à sua biografia profissional, uma linha sobre o talento de cada um e finalizasse com a partilha de uma história pessoal engraçada.

O ambiente jovial e descontraído, transformou-se em magia pura. O primeiro a seguir o exemplo do Carlos Silva Lopes foi o José Salgado, que rapidamente inspirou um crescendo de testemunhos fantásticos e intimistas que aproximaram as pessoas pelas suas coincidências e afinidades.

A pastelaria interrompeu apenas por uns minutos uma agenda que continuaria com a apresentação do conceito base da Fundação Talento.

No final da exposição que se fiz acerca da FT, a mesa única que acomodava todos, transformou-se numa mesa “redonda”. As questões inquietas de alguns e outras mais profundas (e dolorosas), de outros acrescentaram à lucidez sobre o que a FT almeja e prepararam o ambiente para se recordar as dificuldades que todos os presentes (bem como o Senador a ser eleito) sentiriam ao procurar estabelecer pontes entre as várias realidades da diáspora Portuguesa.

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